Algumas coisas, precisam ser faladas. As que calam, precisam ser escritas. Precisam ser dançadas, precisam ser tocadas, precisam ser choradas.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Sampa
Sou gota da sua garoa
Nativa do concreto
Respiro o cinza, azul, amarelo
É bonito ver prédios dançando
entre buzinas, apitos e trens
Os carros passam, param
vermelho, amarelo, verde
Percorro o mundo em suas ruas
comidas, cheiros, dinheiro
Roda
de samba ou viola?
O sol é passageiro do trem das seis
A noite cala o silêncio
sem hora
Esquinas de memórias
O tempo passa, para
Amores passam, param
Os carros passam, param
vermelho, amarelo, verde
***
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Terra Molhada
Não é mel no meu olho
é terra fofa
O cheiro sobe
quando a chuva cai
Mesmo que a chuva seja salgada
faz brotar o novo
Colheita do brilho
Terra molhada
Nasce no riso a flor
Jardim inteiro
Alegria multicor
***
é terra fofa
O cheiro sobe
quando a chuva cai
Mesmo que a chuva seja salgada
faz brotar o novo
Colheita do brilho
Terra molhada
Nasce no riso a flor
Jardim inteiro
Alegria multicor
***
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Do que foi e ficou
[Faz um ano
que ouvi sua voz pela última vez
disse que amava você
Ri da sua piada
e marquei o almoço que não chegou
Um ano
e tanta coisa...]
Sem você nada é completo
o doce insiste em salgar no final
Não tem prosa, nem verso
Nem nota que alcance o tom
do seu riso que falta
***
que ouvi sua voz pela última vez
disse que amava você
Ri da sua piada
e marquei o almoço que não chegou
Um ano
e tanta coisa...]
Sem você nada é completo
o doce insiste em salgar no final
Não tem prosa, nem verso
Nem nota que alcance o tom
do seu riso que falta
***
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
( - )
Abri a porta
Toquei seu veneno
mas não o levei à boca
Chega de adoecer
Cinco sentidos blindados
Já não é tão fácil alcançar
esse músculo patético que pulsa
mas não por você
Ei, destruidor
Fortaleci minhas barreiras
Se quer transformar meu escudo em arma
Também sei manejar
Letra a letra
Dor e cura
Fecho a porta
você não pode entrar
Não quero métrica
tenho estilo
não quero rima
sou filha de Bandeira
Tenho alma
e me liberto
Enxergo bem
de olhos fechados
De quatro em quatro
eu formo passos
Danço pra longe da dor
Solo, sã.
***
Toquei seu veneno
mas não o levei à boca
Chega de adoecer
Cinco sentidos blindados
Já não é tão fácil alcançar
esse músculo patético que pulsa
mas não por você
Ei, destruidor
Fortaleci minhas barreiras
Se quer transformar meu escudo em arma
Também sei manejar
Letra a letra
Dor e cura
Fecho a porta
você não pode entrar
Não quero métrica
tenho estilo
não quero rima
sou filha de Bandeira
Tenho alma
e me liberto
Enxergo bem
de olhos fechados
De quatro em quatro
eu formo passos
Danço pra longe da dor
Solo, sã.
***
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Waiting...
Não me leve a mal
Sim, eu gosto
do cheiro
do gosto
da língua
do riso
do corpo
e suor
mas
exigência demais?
Nada menos que amor me satisfaz
***
Sim, eu gosto
do cheiro
do gosto
da língua
do riso
do corpo
e suor
mas
exigência demais?
Nada menos que amor me satisfaz
***
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Guru
Violões embalam novos risos
Devoro a novidade
com fome de quem espera sentindo o cheiro
E o gosto é bom
De churrasco em dia de sol
coca-cola congelando
bolo de chocolate
e amizade sincera
De músicas sem propósito
Jogos para divertir
ninguém perde
Mato
Mosquito
Sapo
Andorinhas
Eu também voltei
a mim
***
Devoro a novidade
com fome de quem espera sentindo o cheiro
E o gosto é bom
De churrasco em dia de sol
coca-cola congelando
bolo de chocolate
e amizade sincera
De músicas sem propósito
Jogos para divertir
ninguém perde
Mato
Mosquito
Sapo
Andorinhas
Eu também voltei
a mim
***
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