domingo, 24 de abril de 2011

rascunho

- queria tardes livres, para ouvi-lo sem precisar fechar a porta ao sair
- queria ser motivo suficiente para fazer os cantinhos da sua boca expandirem para os lados
- queria mexer no seu cabelo e mergulhar na molequice do seu riso, sem medo

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Gosto do cheiro de depois da chuva"
"Isso é coisa de quem escreve poesia"
Talvez seja.
É poesia o que escrevo? Só escrevo.
Sinto.
Sem esforço para parecer alguma coisa.
Talvez confunda.
Não deixa nítido o que sou. O que sou?
Cheiro de chuva.
Da que cai devagarinho e não destroi.
Da que molha a terra. E o concreto.
Que faz brotar. Que forma poça. Que seca.
Água em movimento.
Cheiro de vida.
Vida, simplesmente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ironia

(... uma dorminhante que tem insônia! Quem diria! Dormir é privilégio de quem não passa frio no coração?)

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